Vik Muniz é um artista brasileiro, radicado em Nova York, que faz um trabalho maravilhoso utilizando materiais inusitados como açucar, poeira, calda de chocolate, entre outros...
Ontem eu tive a grande oportunidade de conferir o filme Lixo Extraordinário que acompanha o trabalho do artista em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. O filme é simplesmente encantador e eu super indico! Assistam o trailler e confiram:
Desenvolvida pela Tátil, uma empresa que trabalha com embalagens e trabalhos gráficos, esta marca é a definitiva, vejam o vídeo que explica a construção e os significados da marca, pra mim fico muito foda!
Vídeo que nosso colega Lucas conseguiu pra gente compartilhar com vocês. O palestrante é o Fred Gelli da empresa Tatil do RJ. A Tatil é uma empresa de sucesso e tem uma forma de trabalho muito interessante, vale a pena dar uma olhadinha no site!!
Enfim, o vídeo trata de design e biomimética, assistam e entendam melhor um pouquinho sobre o assunto:
"Camila do Rosário, 21 anos, mora na cidade de Florianópolis, onde estuda Moda no Centro de Artes da UDESC. Tem como atividade isolar-se voluntariamente entre papéis, canetas, fotografias, livros e cafés. Começou ilustrando camisetas e hoje vem experimentando a arte digital. Desenha os personagens e detalhes da vida cotidiana, interpretados segundo sua visão, permutando o real ao surreal. Além da ilustração, já trabalhou com produção de fotografia e atualmente é bolsista no grupo de pesquisa E-margem que desenvolve produções audiovisuais através da universidade." (via http://www.urbanarts.com.br/)
Nada de assuntos referente à ecologia ou meio-ambiente ou coisas do tipo foram falados por aqui. Particularmente, tenho até certo receio de falar algo sobre, por não estar "interada" do assunto e também pelo perigo de parecer eco-chata! Coisa que estou longe de ser...
Enfim, esse assunto é sim muito importante e os blogueiros aqui buscarão não ser mais tão relapsos com assuntos como esse, que devem ser lembrados e pensados por quem quer fazer design!
A história do design nos mostra a evolução de como a atividade do design vem sido exercida. Felizmente, é possível dizer que essa evolução atua para o bem. Isso não é uma verdade absoluta, obviamente, mas considerando as mudanças observadas ao longo do presente século e do passado é possível dizer que cada vez mais são incluídos como problemas fundamentais à atividade do design questões tais como: bem estar do usuário, responsabilidade com o meio ambiente, dentre outras que contribuem para um mundo melhor.
Pesquisando sobre moda na internet achei um "artigo" como uma informação bem interessante numa das colunas da Marie Claire online (SIM, Marie Clair!). A coluna é "Estilo Eco Chique" (talvez o termo "coluna" esteja sendo usado equivocadamente, perdoem minha falta de conhecimento sobre jornalismo e comunicação).
O propósito dessa seção (melhor seção que coluna?) é mostrar aos leitores que é possível ser "chique" e responsável (com o meio-ambiente) ao mesmo tempo! Talvez isso possa soar fútil ou muito pequeno para a maioria de vocês, leitores, porém, apesar do motivo não 100% puro, no sentido de "se preocupar realmente em não destruir mais nosso planeta", isso é algo que deve ser sim valorizado!
Quando se fala em "ecologia", "meio-ambiente" e todos os outros termos usados despreocupadamente em conversas despretensiosas, ou não; os coloco entre aspas por que conceituá-los é uma tarefa bastante difícil e não tenho pretensão de fazê-lo agora; na cabeça de muitos logo vem a palavra "reciclagem" que na maioria das situações está longe de ser usada corretamente. "Reciclagem e flor de garrafa PET", imagem formada e detestada por uma grande maioria das pessoas que se preocupam com estilo e outras coisas do tipo.
Fim! Já deixam de se interessar pelo assunto!
Dito tudo isso, assumo meu preconceito por coisas "recicladas" e recicladas! O que encontrei na coluna Estilo Eco Chique me chamou atenção por não ser o clichê imaginado e encontrado.
Na última edição do São Paulo Fashion Week o estilista Alexandre Herchcovich usou na sua coleção masculina um tecido feito 100% com matéria-prima reciclada, o EcoSimple.
"Já usado para o mercado de decoração, agora foi sua estreia no mundofashion. E em boas mãos, com o respaldo de um estilista renomado que abraça causas conscientes e é unanimidade entre os críticos de moda.
O EcoSimple é resultado de um complexo processo de produção e logística. Os resíduos de confecções eindústria têxtil são separados por cores por famílias de baixa renda dos arredores de Blumenau. Depois, já agrupados por cores, seguem para a fábrica para a desfibragem num processo chamado de “rasgamento” que não usa nenhum produto químico. Já em forma de fibras, esses materiais são fiados e, por último, os fios são tecidos.“Para conseguir maior resistência colocamos ainda 15% de fibras de PET reciclado“, conta Paulo Roberto Sensi Filho, sócio da EcoSimple e da EuroFios. “A logística é complicada pois é um trabalho de formiguinha“, completa." (texto retirado do artigo "Herchcovitch traz EcoSimple ao SPFW")
Algumas das peças da coleção e um vídeo do desfile:
Fernando Meirelles, aclamado diretor de cinema, quando ainda em ascensão, dirigiu um filme, baseado em uma peça de teatro intitulada Domésticas, sendo homônima a versão cinematográfica. Lançado em 2001, Domésticas, o filme, é um retrato sutil e tragicômico de uma realidade invisível na sociedade brasileira. Com roteiro de Fernando Meirelles e Cecília Homem de Melo, o filma conta com a atuação de personagens hoje conhecidos no mundo televisivo e cinematográfico brasileiro, como Graziela Moretto, Olívia Araújo, Theo Werneck, Luís Miranda e participação de Raul Gazzola.
Ilustrando a vida de cinco empregadas domésticas, o filme apresenta cinco histórias diferentes, que se cruzam em alguns pontos comuns, e relatam a vida, as angústias, dores e alegrias destas mulheres. Salpicado de bom humor e boas doses de reflexão, a película oferece uma excelente base de crítica social, e apresenta aos olhos da classe média/alta brasileira a realidade com a qual se esbarramos dia a dia – nas ruas, nas praças, e em muitos casos dentro de nossas próprias casas – mas que nem sempre enxergamos. Entre risos, lágrimas e culpa, é um roteiro repleto de emoções, imperdível, e, infelizmente, ainda desconhecido.
